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O produto interno bruto do Brasil é um indicador do tamanho da economia brasileira. Esse indicador econômico corresponde à soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços produzidos internamente em determinada época mais os impostos sobre os produtos e menos os subsídios não incluídos no valor dos produtos usando a metodologia de cálculo do órgão governamental Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na contagem do produto interno bruto (PIB), exclui-se da conta todos os bens de consumo de intermediário e considera-se apenas bens e serviços finais. Isso é feito com o intuito de evitar a dupla contagem, cujo valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.
Quando se refere a mudanças no crescimento periódico do indicador, isso diz o fluxo de novos bens e serviços; sua composição básica constitui, conforme a metodologia do IBGE: consumo das famílias + consumo do governo + formação bruta de capital fixo (investimentos) + saldo da balança comercial (exportações - importações). É importante destacar que o instituto costuma revisar trimestralmente o Sistema de Contas Nacionais, logo certas mudanças nos dados deste artigo apenas serão atualizadas após a divulgação de dados precisos sobre o recálculo de crescimento do PIB real.
Ao dividir o produto interno bruto de um ano pelo ano anterior, não necessariamente resulta em valor de crescimento efetivo; isto se deve à diferença entre o PIB nominal e o PIB real, no qual este último desconta a inflação acumulada e normalmente tem como base a moeda nacional vigente. Portanto, o tamanho efetivo de crescimento é medido conforme o PIB real.
No continente americano, o valor do PIB brasileiro em dólares estadunidenses só não é maior que o dos Estados Unidos, porém ultrapassando o Canadá e México. Em 2011, chegou a ser a sexta maior economia do mundo, um recorde até então. Entretanto, em 2012, a economia voltou à sétima posição na classificação mundial, o que foi atribuído nos anos conseguintes, pelo menos em parte, à desvalorização da moeda brasileira – o real. Durante a década de 2010, o PIB do país se manteve finalmente dentre os dez maiores países do mundo, com algumas leve variantes na posição. Em 2018, assim como em 2017, o IBGE determinou que o PIB real brasileiro cresceu 1,3% em relação a 2015 e 2016. Tal crescimento se verificou após duas quedas consecutivas nestes dois anos, ambas superiores a 3%. A penúltima vez onde ocorreram duas quedas consecutivas em território foram em 1930 e 1931, meio ao reflexo à crise econômica de 1929, bem conhecida como a Grande Depressão, motivada pela quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, New York Stock Exchange (NYSE).
Em 2016, tendo em vista sempre valores nominais ao decorrer do texto, o PIB totalizou 6,3 trilhões de reais (1,8 trilhão de dólares estadunidenses), de acordo com dados do Banco Mundial. Houve queda de 3,3% em relação a 2015. Em 2015, o PIB totalizou 6,0 trilhões de reais (1,8 trilhão de dólares estadunidenses), havendo queda ainda mais acentuada de 3,6% em relação a 2014 devido à crise político-econômica no país.
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil voltou a ser a oitava maior economia do mundo em 2017 após subir 1 posição em relação aos anos de 2015 e 2016, isto é, em números brutos de comparação país a país, sem considerar quantidade de habitantes. Anteriormente, o país estivera na sétima posição em 2010 e durante 2012 a 2014.
Ao mesmo tempo em que o PIB do Brasil o tem colocado entre as maiores economias do mundo, quando se consideram os valores do PIB per capita (PIB dividido pela população), a situação do país é muito diferente. Em 2018, o mesmo posicionou-se na 77ª posição mundial, cujo valor foi de 8.920 de dólares estadunidenses por habitante segundo o FMI. A previsão do banco Goldman Sachs num relatório de 2007 aponta que o Brasil atingirá em 2050 um PIB de 11,3 trilhões de dólares estadunidenses e um PIB per capita de 49.759 de dólares estadunidenses, tornando-se assim a quarta maior economia do planeta.
Em 2017, de acordo com o IBGE, o setor de serviços respondeu pela maior parte do PIB, com 73,2%, seguido pelo setor industrial, com 21,2%, enquanto que a agricultura representou 5,7%. De acordo com a metodologia utilizada pelo Banco Mundial, no entanto, em 2018 o setor de serviços correspondeu a 62,6%, depois pelo setor industrial, com 18,4%, manufatura, 9,7%, e agricultura, 4,4%; por fim a formação bruta de capital fixo, ou investimentos em termos simples, constituiu 15,8% do PIB, bem abaixo de 20,9% observado no período pré-crise. Além disso, segundo o Banco Central do Brasil, neste mesmo ano a dívida pública bruta brasileira figurou 76,5% do PIB, atingindo percentual máximo desde 2001, ano de início da nova série histórica.